Na tarde desta segunda-feira (13) faleceu o professor Álvaro do Nascimento Silva, em sua cidade natal, Cantanhede. De acordo com informações, professor Álvaro sofreu um infarto e não resistiu.
Ele foi um dos pioneiros na criação da Escola de Música Joaquim Araújo e como professor é um dos responsáveis pela primeira formação da banda de música Joaquim Araújo, no tempo recorde de pouco mais de um ano. Auxiliando o maestro Carrinho Martins, natural de Arari.
Em fotos da noite que a banda fez sua primeira apresentação no início da década de 90 é possível ver professor Álvaro trajando a farda oficial e tocando trompete (esquerda), ao lado do aluno Jeçuir Viana (direita), num palco improvisado na carroceria de um caminhão em plena praça da Cruz, no centro de Itapecuru Mirim.
O velório está sendo realizado em sua residência, no centro da cidade de Cantanhede, e seu sepultamento está previsto para acontecer ao final da tarde por volta das 16h.
Prefeito Zé Martinho publicou nota de pesar se solidarizando com a família do professor Álvaro do Nascimento Silva e suspendeu as aulas nas escolas da sede do município de Cantanhede em respeito ao falecimento e como forma de homenagem pela contribuição do professor na educação e cultura local.
Presto aqui minhas homenagens àquele que também foi meu professor e depois amigo, a quem devo boa parte dos ensinamentos no estudo e conhecimento da música, quando estive aluno na primeira turma da Escola de Música Joaquim Araújo e integrante da primeira formação da banda que leva o nome de um membro da minha família.
As memórias serão eternas, as lembranças jamais se apagarão e o aprendizado nunca será esquecido. Em meu primeiro dia de aula no curso de música na Universidade Federal do Maranhão, subindo as escadas para a turma, me acompanhavam as lembranças dos professores Álvaro e Carrinho conduzindo os ensaios e tomando as lições individuais no prédio da antiga escola Gonçalves Dias, esquina da rua do Sol com a Coronel Catão, e mais tarde nos salões da antiga Cadeia Pública de Itapecuru Mirim, transformada em Casa de Cultura Professor João Silveira.
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