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Fósseis de outro dinossauro único são descobertos às margens do rio Itapecuru

Desta vez o achado aconteceu entre as cidades de Pirapemas e Coroatá

Alberto Júnior
Por: Alberto Júnior Fonte: Reportagem Miguel Haid - TV IFMA
21/09/2025 às 21h29 Atualizada em 21/09/2025 às 22h14
Fósseis de outro dinossauro único são descobertos às margens do rio Itapecuru
Arte: Ricardo Balata - TV IFMA

O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) anunciou na noite do último domingo (21) uma descoberta histórica e que coloca o Maranhão na lista dos mais importantes sítios arqueológicos do mundo.

Expedição chefiada pelo doutor Paulo Sereno, da universidade de Chicago, nos Estados Unidos, que contou com a participação de alunos do IFMA capitaneados pelo professor Fábio Lindoso, do campus São Luís - Monte Castelo, descobriu uma nova espécie de dinossauro.

O achado aconteceu entre os municípios de Pirapemas e Coroatá, próximo ao povoado Conceição, às margens do rio Itapecuru. 34 anos depois de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) terem encontrado rio abaixo, na cidade de Itapecuru Mirim, outro exemplar fóssil único denominado Amazonsaurus Maranhensis.

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"É realmente espetacular, inédito para o Brasil e para a América do Sul, hoje depois de alguns anos de estudo nós descobrimos que este é o indivíduo mais completo já descoberto em toda a América do Sul", declarou o professor Lindoso à equipe da TV IFMA.

Embora ainda não tenha sido "batizado", estudo apontam que o animal é do grupo dos espinossauros; grandes carnívoros bípedes medindo cerca de 14 metros e crânio semelhante a dos crocodilos, característicos do Norte da África no período cretáceo.

O doutor Paul Sereno afirma com toda segurança, "vocês vão ouvir muito sobre isso porque este é um espinossauro muito interessante que estamos obtendo às margens do rio Itapecuru. Acreditamos que será um dos dinossauros mais famosos do Brasil", disse.

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Também integraram esta expedição as alunas Thaiane Almeida e Andréia Souto, do curso de Ciências Biológicas Thaiane Almeida do IFMA.  Os trabalhos foram realizados pelos pesquisadores entre os dias 10 a 14 de setembro de 2025.

 

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