A população de Itapecuru Mirim começa a se mobilizar contra aquilo que considera mais que absurdo. Destruir com perfuração para implantar vamos de esgotamento sanitário ruas asfaltadas recentemente.
O anúncio da segunda etapa dos trabalhos de implantação do sistema de esgotamento sanitário da cidade de Itapecuru Mirim foi feito na surdina, apenas uma placa afixada no bairro da Torre informando o início da obra para dia 9 de outubro de 2024 e conclusão em 4 de outubro de 2025, com orçamento total de R$ 21.269.000,00 (vinte e um milhões, duzentos e sessenta e nove mil reais).
Na primeira etapa desta obra quatro empresas se revezaram no trabalho de destruir as ruas de bairros como Torre, Roseana Sarney e Rodoviária para implantar a tubulação de esgoto. Depois de rasgarem a camada asfáltica de ruas nestas localidades a empresas sumiram do município deixando a população indignada.
A prefeitura jogava a responsabilidade para a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA), que por sua vez jogava a responsabilidade para o governo federal e ninguém resolvia nada.
Na estação de tratamento construída no bairro Isabel Mendes, no povoado Vinagre, o esgoto de parte da cidade estava sendo derramado in natura no igarapé do Cova, casando danos ambientais irreparáveis a um dos mais importantes igarapés da rede de afluentes do rio Itapecuru.
Uma outra empresa está recrutando profissionais para trabalharem nesta segunda etapa de implantação do sistema e a divulgação deste recrutamento chamou atenção dos moradores que já se mostram alertas.
Em alguns pontos da cidade a população declara abertamente que não permitirá destruição da camada asfáltica e abandono novamente como feito no passado.
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