A Companhia de Saneamento Básico do Maranhão (CAEMA), unidade de negócios de Itapecuru Mirim, decidiu inovar e está criando polêmica.
A partir da próxima segunda-feira (11) o abastecimento de água no município passará a ser racionado. Para a maioria dos moradores, aquilo que já era ruim passará a ser pior.
De acordo com um comunicado divulgado pela unidade de negócios da CAEMA em Itapecuru Mirim, a cidade será dividida em setores.
O setor 1 abrange Centro, Roseana Sarney, Miquilina, Rodoviária, Galeria, Torre (parte 1), Malvinas, Aviação, Mangal Escuro e Lago Encantado. O setor 2 compreende os bairros D.E.R, Tabuleirão, Torre (parte 2), Isabel Mendes e Campo Verde.
Segundo o comunicado, a medida "visa minimizar os impactos no fornecimento, além de atender à demanda e forma mais equilibrada". No cronograma consta abastecimento em dias alternados, no setor X às segundas, quartas e sexta; enquanto no setor Y sendo às terças, quintas e sábados. No domingo, pelo visto, todo mundo sujo geral. Ninguém banha, lava roupa, faz suas necessidades ou se asseia. A boa notícia é que o período de chuva se aproxima.
Outro problema é que com o abastecimento diário existem lugares onde a água não chega há mais de 15 dias, é o caso dos bairros Torre e Roseana Sarney. Esta nova estratégia da unidade de negócios de Itapecuru Mirim resolveu tornar isto oficial a partir da próxima semana, onde não tinha água de segunda a segunda continuará sem.
Se no Roseana Sarney não chegava água às terças, quintas e sábados agora com o sistema de fornecimento alternado também não chegará às segundas, quartas e sextas. Muito menos no domingo, que ficou fora no exemplo do cronograma.
Veja a seguir o comunicado divulgado pela empresa informando a mudança.
Na campanha de 2020 o então candidato a prefeito Benedito Coroba, promotor público aposentado, informou à população do alto dos palanques que o problema da água em Itapecuru Mirim é um problema do prefeito e que ele já tinha o diagnóstico para a solução.
Quatro anos se passaram e tudo continua como antes, mesmo tendo realizado licitação milionária no valor de R$ 8 milhões para perfuração de poços artesianos centro, bairros e zona rural continuam reclamando da falta de água. Uma promessa que não foi cumprida até a publicação desta matéria.
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Mas será o Benedito?!
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