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Bares e restaurantes funcionarão a partir deste sábado com até 50% da capacidade em Itapecuru

Após publicação desta matéria a prefeitura divulga prorrogação de medidas até 16 de abril

03/04/2021 às 05h19 Atualizada em 04/04/2021 às 06h26
Por: Alberto Júnior Fonte: Da Redação
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Quiosque na avenida Beira-Rio em Itapecuru. Foto: Reprodução
Quiosque na avenida Beira-Rio em Itapecuru. Foto: Reprodução

A partir de hoje, sábado (03), os proprietários de bares e restaurantes de Itapecuru Mirim voltarão às atividades de venda para consumo no local, proibido desde o Decreto nº 023 assinado pelo prefeito Benedito Coroba em 25 de fevereiro de 2021 e reiterado pelo Decreto nº 31 assinado pelo prefeito em exercício Maurício Nascimento em 19 de março de 2021.

De acordo com este último documento, os bares deveriam permanecer comercializando através de sistema delivery (entrega), retirada no balcão e sem consumo local até o dia 02 de abril; após esta data podem voltar a funcionar obedecendo as normas de segurança no combate à pandemia por COVID-19 como distanciamento social, uso de máscara e disponibilizando álcool em gel para clientes e funcionários.

No último dia 29 de março entraram em vigor, através de decreto estadual, novas regras em todo o Maranhão. Dentre elas a liberação do funcionamento de bares e restaurantes com até 50% de suas capacidades, medida esta que dividiu opiniões da população tendo em vista os números crescentes de casos registrados em todo o país e com o Brasil assumindo primeiro lugar nas estatísticas de mortes diárias por coronavirus no mundo. A situação não é diferente em Itapecuru Mirim que apenas no mês de março de 2021 registrou surpreendentes 24 óbitos em decorrência da COVID-19, quase 1 morte por dia. 

Levantamento feito pelo site Itapecuru Notícias apontou que a circulação de pessoas sem qualquer fiscalização para restringir este fluxo ampliou vertiginosamente o raio de ação, a rapidez e letalidade do vírus no município. O estudo apontou ainda que alegando não ter recursos para reabertura de leitos no centro de referência contra o coronavirus a prefeitura assumiu o risco de perder vidas quando não disponibilizou médicos nos postos de saúde, não reativou o trabalho de acompanhamento dos infectados com visitas periódicas pela equipe especializada, não abriu leitos para tratamento de casos leves a moderados na rede municipal de saúde como na gestão passada.

Outro ponto que chama atenção é a penalização do comércio local, especialmente o micro e pequeno empresário. O levantamento mostra que enquanto os estabelecimentos sofreram com redução de horário e posteriormente suspensão do consumo no ambiente, a população transitou livremente pela cidade. Há registro de pessoas que testaram positivo e trafegaram por vias e órgãos públicos sem serem incomodadas, ao contrário do ano de 2020 quando o paciente positivado para COVID-19 assinava um termo de compromisso para permanecer em isolamento domiciliar sendo acompanhado pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS).

Ou seja, enquanto os bares e restaurantes estavam sem acesso de clientes, sem aglomerações, sem ocorrência de contágio justamente por não terem comercialização local o número de infectados e mortes aumentou em vez de diminuir. Fica claro que restrições foram impostas equivocadamente, a SEMUS não conseguiu frear a evolução do contágio por não produzir levantamento específico voltado a garantir aplicação de um plano de contingência eficaz.

Nas agências bancárias, comércio e lotéricas da porta para dentro todas as normas são seguidas à risca. O descumprimento acontece do lado de fora, em área pública e protagonizado pela própria sociedade promovendo aglomerações, não usando máscara. Os dados comprovam que é o cidadão que deve ser disciplinado a sair de casa apenas em caso de necessidade, usar álcool em gel, máscara e manter o distanciamento social quer seja no convívio entre os seus, quer em locais de uso comum e coletivo.

Na própria UBS  do bairro Trizidela, onde foi aberto o centro de referência, as pessoas aglomeravam na fila para fazer teste de coronavirus, quem apresentava apenas suspeitas corria o risco de ser infectado por alguém que efetivamente estivesse positivo para o vírus. A cobrança e, sobretudo, fiscalização rigorosa deve passar a ser feita com foco a restringir a circulação de pessoas; isto não significa fechar o comércio, mas forçar o cliente a portar-se de maneira adequada por segurança para si e para os outros. Sem isto e com a baixa cobertura da campanha de vacinação contra coronavirus o município continuará "malhando em ferro frio".

Esclarecimento

Após publicação desta matéria a prefeitura de Itapecuru divulgou o Decreto nº 35 data do de 02 de abril que não constava no site oficial da prefeitura até às 05:20h da manhã deste sábado, horário de veiculação em nosso portal. CLIQUE AQUI para ter acesso ao novo documento.

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