Alunos do curso de Química do Polo Itapecuru Mirim participaram, de 05 a 08 de novembro, do 63º Congresso Brasileiro de Química em Salvador/BA. O evento, que teve como tema “Química: o farol na descoberta de novos horizontes”, reuniu pesquisadores, professores e estudantes de todo o Brasil para discutir inovações e avanços na área.
Representando o polo, os estudantes Guilherme Ribeiro Araújo e Rafaela Gonçalves Faustino se destacaram ao apresentar individualmente dois trabalhos cada um, abordando temas de grande relevância para o campo da química experimental e computacional.
Guilherme Ribeiro Araújo apresentou os trabalhos intitulados “Estratégia investigativa-experimental para eletroquímica: construção de uma pilha” e “Concentrações na condutividade e voltagem de pilhas: uma prática investigativa-experimental para eletroquímica”.
Para o estudante, participar do congresso foi uma oportunidade enriquecedora. “Foi uma experiência bem interessante, pois pessoas de todo o Brasil, principalmente aqui do Nordeste, estavam presentes. Foi possível observar estudos diferentes e interessantes que envolvem tanto a área da química quanto a área computacional, que está se expandindo, além da fitoquímica, com estudos sobre plantas e uso medicinal”, comentou. Ele ainda ressaltou o valor do contato com outras culturas e linguagens, destacando a diversidade do Brasil como um dos aspectos mais marcantes.
Rafaela Gonçalves Faustino, por sua vez, apresentou os trabalhos “Utilização de reações hipotéticas na avaliação da potência térmica e cinética da molécula de butanal: um estudo teórico computacional de DFT” e “Avaliação das propriedades termodinâmicas e cinética da dissociação de aldeído butílico”.
Para ela, o congresso foi fundamental para a troca de conhecimentos e criação de redes de contatos. “Conhecemos muitas pessoas de fora e de outras universidades do país. Além disso, foi muito divertido apresentar um trabalho tão importante para a área da química computacional, que, infelizmente, é vista como difícil e pouco financiada, mas é essencial para o aprimoramento de diversas tecnologias e conhecimentos na química”, explicou ela.
O evento permitiu aos alunos não só ampliarem seus conhecimentos, mas também vivenciarem experiências culturais, fortalecendo suas trajetórias acadêmicas e profissionais em um dos maiores eventos de química do país.
Por: Paula Lima do www.ensinar.uema.br
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