Com a proximidade do Natal e Réveillon, quando as famílias se reúnem para festejar o nascimento de Cristo e a chegada do ano novo, consumidores itapecuruenses começaram a reclamar do preço da carne bovina no comércio local.
A equipe do site itapecurunoticias.com realizou pesquisa em vários pontos da cidade, ouviu a população e especialistas sobre o assunto.
De setembro a novembro de 2024 foram registrados 8 reajustes no comércio do produto em Itapecuru Mirim, ao todo o percentual de aumento já chega a 40% em média. Isto pesa no bolso e pressiona o orçamento das famílias.
Em setembro no balcão do frigorífico, para o consumidor final, 1kg de carne para cozido era vendido a R$ 20,00; hoje custa R$ 28,00. Para ter na mesa 1kg de bife pagava-se R$ 30,00 no mês de setembro, hoje é vendido a R$ 40,00. A bisteca comprada a R$ 25,00 há exatos três mês, hoje não sai por menos de R$ 34,00 o quilo. A picanha era vendida a R$ 36,00 e hoje custa R$ 45,00.
De acordo com André Almeida, gerente do IPCA* e INPC*, “O aumento de preço das carnes pode ser explicado por uma menor oferta desses produtos, por conta do clima seco e uma menor quantidade de animais abatidos, e um elevado volume de exportações”, explicou ele em entrevista ao canal CNN Brasil no dia 8 deste mês de novembro de 2024.
A perspectiva é que os preços continuem subindo até o final do ano e no início de 2025 sofram uma leve queda, acompanhando a negociação da arroba (15kg) no mercado como mostra a cotação parcial do site noticiasagricolas.com.br da última segunda-feira (18), ontem, veja a seguir.
Os dados indicam que apenas a partir de maio do próximo ano os consumidores passarão a sentir um ligeiro alívio no orçamento doméstico, com a redução dos valores negociados. Até lá, as famílias devem controlar bastante os gastos com este alimento.
*Índice de Preços ao Consumidor - IPCA / Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC
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